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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DE ODONTOLOGIA

Desde os mais remotos tempos, a comunicação se fez presente e evoluiu junto com o homem. A princípio, ela se manifestou através dos sons, depois passou para a linguagem escrita, mesmo representada por símbolos desenhados nas paredes, utilizou os papiros, pergaminhos, até chegar na imprensa com o jornal impresso. Há que se considerar ainda a prática da oratória, onde filósofos antigos, passavam seus conhecimentos aos jovens, os quais seriam seus precursores.

Enquanto a comunicação ganhava seus degraus na evolução, o homem ia se desenvolvendo paralelamente, mas sempre na dependência dela, para que seus desejos fossem transmitidos a outrem. E assim, quanto mais a comunicação se desenvolve, mais afeta o homem, interagindo consigo mesmo, com os outros e com o meio.

Ao nascer, ou ainda, enquanto bebê, a única forma de se comunicar é através do choro. É a mensagem que ele emite, para indicar alguma necessidade. Alguns anos depois, essa comunicação é ampliada para gestos, sinais com as mãos e até algumas palavras, vindo o processo se completar na fase adulta, com as emoções, sentimentos e sedução, de forma mais elaborada.

Transitar pela história nos faz lembrar que a odontologia aportou no Brasil, a partir de sua descoberta, com Pedro Álvares Cabral. Nessa época, os dentes das pessoas eram extraídos com alavancas rudimentares e o pelicano. Não havia tratamento de canais e as obturações eram de chumbo, sobre o tecido cariado e polpas afetadas. A prótese era bem simples, esculpindo dentes em osso ou marfim, amarrados com fios aos dentes que haviam sobrado.

É curioso lembrar aqui, que durante uma visita com meus alunos no Museu do Imigrante em São Paulo,onde se vê objetos e equipamentos utilizados no início da colonização do Brasil, pôde-se observar muitas fotos de imigrantes, usando “bigodes” muito grandes. Ao levantar esse fato, pois chamou a atenção, os alunos receberam a informação de que “naquele tempo, como se fazia muitas extrações dentárias, os homens deixavam os bigodes crescerem, para esconder a falta de dentes”.

O fato é que o bigode volumoso, comunicou algo que se fez presente até os dias de hoje.

Nesse caminho, a velocidade das informações e as formas de se comunicar , vão abrindo um horizonte, chegando a ponto de realizar o que até pouco tempo atrás parecia ficção. Traduzindo para uma realidade mais atual, quem não viu a rapidez da evolução do sistema de telefonia, chegando no tipo “celular” das mais diversas formas e tamanhos de aparelhos e com tantos recursos para a informação do homem? E o que dizer dos implantas dentários?

A comunicação, o homem e a tecnologia, formam uma tríade inseparável, em busca do bem comum e da sociedade. De nada adiantaria existir equipamentos de alta tecnologia, se o homem não estivesse inserido

no processo, para utilizá-la.

Porém é recomendável o conhecimento da teoria e prática da comunicação, como uma área interdisciplinar, no meio acadêmico. O simples fato de se comunicar, requer algumas regras e técnicas que facilitam a transmissão da mensagem desejada, fazendo com que o feed-back venha ao encontro da empatia percebida pelo emissor, tanto na área de ciências exatas, humanas e biológicas.

Quando se fala em tratamento odontológico ou visitar um dentista, ainda causa um certo trauma em algumas pessoas, pois estamos falando de dor. Dessa forma, pode-se dizer que, tudo o que causa desconforto ao ser humano, pode levar a um sentimento de repulsa , até mesmo inconsciente.

Aí é que entra a comunicação, para auxiliar e favorecer uma aproximação entre as partes. Quando o cliente se encontra no consultório ele pode demonstrar sua comunicação de forma oral, gestual e escrita. Porém convém que o profissional esteja preparado para entender os sinais emitidos por ele, responder as questões levantadas e corresponder com o cliente, para que seja criado um vínculo de aproximação. Caso contrário, no mundo globalizado, o mais forte e mais esperto é o que sobreviverá no mercado.

A comunicação escrita tem um peso considerável nessa relação. O simples fato do profissional, escrever uma carta parabenizando o cliente pelo seu aniversário e deixando mensagens como: “Dê um suspiro para o que se foi e um Sorriso para o que Será – Eis a vida!”, ou lembrando que está na hora dele fazer uma visitinha, pode fazer a diferença!

Dessa forma, pode-se perceber que se tornou dever de todos os profissionais descobrir formas de como encantar o cliente, procurando se atualizar no mercado para antecipar o que ele gostaria de receber. E os consultórios odontológicos não podiam ficar fora dessa inovação (como por exemplo inclusões de massagens nas cadeiras dos consultórios odontológicos). Essa atualização exige um conhecimento geral e de gestão, que somados ao conhecimento teórico e prático do profissional de odontologia, irá contribuir para um grande diferencial no mercado.

Referência Bibliográfica: http://www.unidonto.com.br

Maria de Fátima Abud Olivieri, PhD. e Paulo Costa Amaral, Msc. – Relações Públicas; PhD. em Administração; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie e. Pós-graduação em MBA – Gestão em Marketing – ECA USP. Pós-Graduação em MBA – Gestão de Pessoas – Unibero. Trabalhou na CESP – Companhia Energética de São Paulo por 20 anos, atuando na área de Recursos Humanos. Atualmente é diretora da Competency do Brasil – Educação e Desenvolvimento Humano, Coordenadora de Seminários Internacionais e Professora em cursos de pós-graduação e graduação em Instituições de ensino superior, Co-autora em livros de Gestão de Pessoas , autora de vários artigos publicados. -

Maria José Carvas Pedro, Odontóloga; Mestre e PhD. em Administração pela Florida Christian University – FCU. Especialista em Ortodontia e Disfunções Temporomandibulares. Pós graduada em Ortopedia Funcional dos Maxilares; Reabilitação Neuroclusal e Homeopatia; com MBA’s em Gestão na Área de Saúde e Gestão de Estratégias em Marketing. Atualmente é diretora da BiteRight Serviços Odontológicos Consultoria Ltda. – Conferencista no Brasil e exterior.

 
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Sobre

33 anos de expertise em seminários e fóruns internacionais, atua em diversos países: Estados Unidos,  Portugal, Inglaterra, Argentina, Chile, Angola, entre outros. Mais de 42.2  mil alunos e profissionais já participaram dos seus eventos.

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