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Marketing Pessoal



Existe um grande equívoco no entendimento do que é marketing, normalmente confundido com propaganda e venda. De acordo com MCCarthy e Perreault (1997), se a maioria das pessoas for forçada a definir marketing, inclusive alguns gerentes de empresas, afirmará que marketing significa “venda” ou “propaganda”. Entretanto, esses elementos são integrantes do marketing, e não o próprio. De acordo com Hooley et al. (2001, p.3), “A venda e a propaganda são partes do marketing, mas, considerar apenas esses aspectos, é realmente limitar sua abrangência”. O marketing voltado á pessoa (marketing pessoal) é bem mais abrangente do que simplesmente uma etiqueta social e empresarial, como a forma de se apresentar, de se vestir ou dispor de um comportamento aceitável na organização ou na sociedade. Com efeito, marketing pessoal pode ser entendido como “toda a atividade de negócios para dirigir o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou utilizador, em que se considera a pessoa o produto (Rizzo, 1998, p.21).

Entende-se como um conjunto de ações que envolve esses elementos e todo o composto de marketing – produto, preço, promoção e ponto, bem como, um planejamento totalmente voltado ao “produto pessoa”. Como colocar em evidência os valores perceptíveis à sua representação tangível, pelo menos do ponto de vista visual, como também as imperceptíveis, muitas vezes transferindo para si mesmo a identidade e a imagem simbólica daquilo que está sendo apresentado (Silva,1.991). A venda pessoal não pode ser encarada como uma simples e primária autopromoção; trata-se de algo muito mais importante do que apenas contar vantagens sobre competências ou apresentar imagens, de certa forma atraentes. Na verdade, consiste na aplicação das áreas do marketing de forma estratégica para a pessoa. Na empresa é uma ferramenta importante para o desenvolvimento profissional, para o clima organizacional, e, efetivamente para o engajamento do colaborador. Nesse sentido, desperta a preocupação de inserir, na composição do composto do produto pessoa, os atributos que valorizam o ser humano, em que a paixão pelo certo e a visão da representação estejam nitidamente reveladas e conhecidas. Portanto, nesse instante, a pessoa se torna proprietária de si, e não parte da manipulação de um modelo. Consiste na junção da ética de caráter e ética de personalidade. O marketing pessoal se apresenta como elemento profissional para que o consumidor, o cliente, o amigo ou simplesmente o receptor da mensagem pessoal transmitida tenha a percepção daquilo que trará satisfação para a sua necessidade e desejo, portanto desperta a intenção de consumo e de compra. É sem dúvida um elemento norteador da construção de uma arquitetura de pessoa com estilo de vida, competitiva tanto para a sociedade, como também para a arena de negócios.


Prof. Claudio Rizzo, PhD


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