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CARREIRA SEM FRONTEIRAS – Um passo para a globalização do homem


Carreira é um processo de construção e que se leva tempo para ser formada. É preciso atentar que carreira não é o mesmo que emprego. Visto que carreira é longa e duradoura e não apenas um mero alicerce, como meio de se obter uma remuneração a cada período de tempo.

Cada decisão tomada na vida profissional e em alguns casos na vida pessoal, pode influenciar a formação da carreira. Por isso, ela não deve ser entendida como um caminho difícil, mas como uma sequência de posições e trabalhos realizados pelo indivíduo. É a forma de conciliar desenvolvimento pessoal com o organizacional. Fronteira, por definição, é o limite entre duas partes distintas, por exemplo, dois países, dois estados, dois municípios.


Dessa forma, carreira sem fronteiras, pode ser entendida como uma sequência de posições e trabalhos realizados pelo indivíduo, para o desenvolvimento pessoal e profissional, sem se importar com os limites. É a busca pela excelência nacional e internacional no currículo do indivíduo. Você poder iniciar através da participação em um curso, congresso, seminário nacional ou internacional, onde vai alargar os horizontes, obter novos conhecimentos, conhecer outras pessoas e ter a oportunidade de mudar sua vida, para melhor!


A visão restrita das alternativas de desenvolvimento profissional, ocasiona aos indivíduos a falta de oportunidade, tanto na empresa onde ele atua, como no mercado competitivo do mundo atual. É a chamada carreira com fronteira. O futuro das habilidades e empregabilidade em 2030, de acordo com pesquisa realizada pelo editorial Pearson, em parceria com a Fundação britânica de inovação Nesta e a Oxford Martin School, da universidade de Oxford, imagina uma situação positiva para a convivência entre homens e máquinas. “Imaginar os nomes das profissões do futuro é um exercício bobo e o melhor é se preparar, em vez de assumir um papel de vítima dos robôs” – diz Amar Kumar – vice-presidente da Pearson. Eu posso desenvolver uma habilidade e praticá-la, mas não posso me preparar para uma profissão que ainda nem sei como vai se chamar.


Robert Defillippi, Michael Arthur e Denise Rousseau que foram as pessoas pioneiras na criação e utilização do termo carreira sem fronteiras, indicam três grandes áreas de competências de carreira para que as pessoas possam melhorar o desempenho:


Know-why: Como identificamos nossa própria motivação, significado e relação com a carreira.


Know-how: Quais competências (conhecimentos, habilidades, metodologias, ferramentas, atitudes etc.) geram um melhor desempenho no que realizo.


Know-whom: De que forma estou construindo minha rede de relacionamento (networking) ao longo da carreira. A competência do know-why é que realmente diferencia a construção da carreira sem fronteiras do modelo tradicional.


E aí que os trabalhadores precisam entender as suas razões para trabalhar e construir um sentido para a sua vida pessoal e profissional. Para exemplificar essa experiência, a equipe pedagógica de uma escola em São Paulo, orienta e estimula os estudantes a experimentarem vivências internacionais para expandir sua bagagem cultural e estimular o desempenho acadêmico geral.


Boas Perspectivas

ma estudante de 16 anos, decidiu participar de um processo seletivo para fazer um curso de verão sobre Sustentabilidade em uma das instituições mais renomadas no universo da Educação: a universidade de Yale, nos Estados Unidos. Ela produziu um vídeo na língua inglesa, com propostas de soluções para o maior lixão do mundo, em Gana, na África. Foi à única estudante brasileira a conquistar uma bolsa de 100% na Instituição. Em julho, embarcou em uma experiência com outros 27 estudantes de países como Filipinas, Canadá e Índia. Participaram de aulas sobre política, comunicação, economia, tecnologia e ecologia, durante duas semanas.


A estudante disse que “além de aprender sobre os problemas ambientais de vários lugares do mundo em uma universidade de alto nível, pode compreender como outras culturas totalmente diversas da minha, vivem”. Assim, o Programa Carreira Sem Fronteiras, busca formar pessoas autônomas, ativas e flexíveis, capazes de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa. Como foi percebido pela estudante citada, as vivências em outros países permitem que os participantes de um programa dessa natureza, reconheçam e admitam diferenças e percebam o quanto o estrangeiro pode se assemelhar a nós brasileiros, em sua humanidade.


Assim, além de um diferencial no currículo, a interação com culturas diferentes é uma oportunidade enriquecedora, bem como o conhecimento da evolução tecnológica, encontrada em algumas salas de aula de diferentes países. No livro Internacionalização de Carreiras, Empresas e Negócios, dos autores Fátima Abud e Rafael Olivieri, na página 203, você encontra histórias reais e de sucesso, que muito tem a agregar para aqueles que pretendem participar do Programa Carreira Sem Fronteiras. Na página 163 estão elencados os melhores países para se trabalhar. Vale a pena dar uma olhada!

Face ao exposto, pode-se observar que o passo para a globalização do homem está ligado diretamente ao conhecimento e vivências com outras culturas bem como o respeito humano com suas diferenças.


O mundo está globalizado. Num click você tem todas as informações na palma da mão e em tempo real, mas o homem, não se desenvolveu com essa velocidade. Tenho certeza que com um pouco de prática, criatividade e habilidades, ele vai chegar lá.


Profª Maria de Fátima Abud Olivieri, PhD.


http://www.flowan.com.br Acesso em 03/03/2018 https://bibliotecadigital.fgv.br/Acesso em 10/03/2018 Revista Veja São Paulo de 22/08/2018 – por Wilton Ormundo, Diretor do Ensino Médio. Produzido por Abril Branded Content. http://porvir.org/pense-em-trabalhar-habilidades-equeça-a-profissão ABUD, Fátima; OLIVIERI, Rafael. Internacionalização de Carreiras, Empresas e Negócios. Um passo para a Globalização do Homem. São Paulo:Globus Editora, 2018.

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