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O que o Perdão pode fazer por você


Por Maria de Fátima Abud Olivieri


Estava lendo o jornal O Estado de São Paulo e encontrei uma matéria surpreendente! É de alguns anos atrás, mas bem atual, cujo titulo foi muito propício: “Estudo associa enfarte à falta de perdão”.

Li e confesso gostei do assunto tratado, que resolvi compartilhar com vocês. Comumente ouvimos dizer que o perdão evita o aparecimento de doenças. Mas será que é uma crença ou tem respaldo científico?



Estudo associa enfarte à falta de perdão

Uma pesquisa brasileira apresentada no 40º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), de 20 a 22 de junho de 2019, apontou uma relação entre dificuldade de perdoar e a ocorrência de enfarte agudo do miocárdio.


A psicanalista Suzana Avezum, com 36 anos de carreira, afirma que o mundo ocidental se refere ao coração, como o centro das emoções. Após ter visto na prática os benefícios do perdão para a saúde emocional, partiu para a pesquisa. Assim, de 2016 a 2018, se profundou no tema em um mestrado na Universidade de Santo Amaro e focou no risco de desenvolver doenças cardiovasculares.


Nesse estudo, 130 pacientes responderam a dois questionários elaborados pela psicanalista: um para avaliar a disposição para o perdão e outro sobre espiritualidade e religiosidade – algo que, segundo Suzana, interfere na disposição para perdoar.


Ela afirma que encontrou mais ocorrências de enfarte, entre aqueles que têm dificuldade do perdão. A pesquisa também avaliou os efeitos da espiritualidade (sem considerar qualquer religião específica), pois o que seria dos ateus? Tem pessoas que não acreditam em religião alguma e são mais espiritualizadas do que as que têm uma a religiosidade rígida. O estudo mostrou que, entre quem enfartou 31% afirmaram ter tido perda significativa da fé. Entre quem não teve, o índice foi de 9%.




Depressão e Estresse elevam o risco em até 30%

Dr. Leopoldo Piegas, cardiologista, afirma que a influência de questões emocionais no aparecimento de doenças cardiovasculares já é um consenso na área. Afirma ainda que: “As pessoas mais tranquilas, sossegadas e, aí vai a questão da religiosidade, têm uma tendência menor de ter esse tipo de doença”. Ele pondera que o emocional pode funcionar como gatilho ou desencadear hábitos que prejudicam a saúde.

O médico cardiologista, Dr. José Luiz Aziz, diz que estudos já comprovam que estresse e depressão podem elevar de 20% a 30% as chances de doença cardíaca. Ele comenta ainda que: “Pessoas que perdoam têm menos chance de ter enfarte e, quando tem, é mais leve”.


Podemos observar que as afirmações do Dr. Leopoldo e do Dr. José Luiz, são semelhantes quando existem pessoas com religiosidade ou praticam o perdão. Os fatos com fundamentação cientificamente comprovada, traz credibilidade quando se trata de fé raciocinada.


Referência

Jornal - O ESTADO DE SÃO PAULO – Domingo, 5 de junho de 2019 –Paula Felix

METRÓPOLE – A17



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